A semana passada apresentámos-vos Andreas Nowottny, o aluno alemão de mente aberta, que atualmente está a tirar o mestrado em finanças e se dedica a iniciativas com impacto social. Agora, está na altura de conhecerem outra das personalidades únicas da Nova SBE Fellowship for Excellence: Marta Gomes, aluna do mestrado de gestão.

Nascida em Lisboa, Marta sempre se sentiu inspirada por tudo que a rodeava. Por isso, sempre fez de tudo para ser a pessoa mais proactiva de sempre no que dizia respeito à sua vida, quer como aluna quer pessoalmente. Não só participa em maratonas, tendo conquistado o terceiro lugar numa competição interna e o 34.º lugar na Maratona de Cascais, como foi condecorada com a menção honrosa de aluno em 2014.

Porém, a Marta sabia que conseguiria ir mais longe, alcançar mais e superar-se. Conseguiu a Bolsa Nova Excelência em 2014 e, em agosto de 2016, fez um programa de intercâmbio na Universidade Nacional de Singapura que acabou por ser uma experiência única que mudou a sua vida. Tendo passado seis meses fora, Marta diz que estar num país diferente com uma cultura tão singular e fascinante lhe deu não só novas formas de encarar e abordar o trabalho e desafios, mas também a ajudou a arranjar mais ferramentas para conseguir resolver problemas, algo que agora consegue usar a seu favor na Nova SBE. Mas não é só. Por estar longe da segurança e do conforto do seu país, a Marta teve de aprender a não desistir de si, a cultivar e fortalecer as amizades que fez e, mais do que isso, a esforçar-se a fazer o que estivesse ao seu alcance para fazer do mundo um lugar melhor. Como a própria diz:

“A compaixão é, na minha opinião, a palavra do futuro. Temos de ser mais solidários uns com os outros. Temos de nos entreajudar mais. O mundo só vai crescer e desenvolver-se se todos estiverem no mesmo barco e eu acredito que, se tivermos compaixão, conseguimos construir um mundo melhor e é isso que me inspira. Todas as pessoas têm bondade e isso pode mesmo mudar o mundo.”

Muitos de nós lutam contra o mundo, mas não é assim que as nossas vidas têm de ser vividas. As pessoas devem seguir as suas paixões e deixar que o destino faça o resto – é assim que nos podemos dedicar verdadeiramente ao que interessa e, quem sabe, até consigamos mudar o mundo.

É o que a Marta tenta fazer todos os dias.