Docentes e Investigação

Investigação

Destaques de Impacto

O NOVAFRICA produziu avanços significativos no conhecimento na área de economia do desenvolvimento, em estreita colaboração com instituições locais e internacionais. Esta investigação teve uma clara influência na formulação de políticas, com um impacto provável em milhões de vidas, em países como Moçambique, Guiné-Bissau, Angola e Gâmbia, com os quais o NOVAFRICA trabalha em estreita colaboração desde o seu início. Por exemplo, no trabalho sobre a maldição dos recursos em Moçambique avaliou-se uma campanha de informação sobre a gestão de recursos naturais que demonstrou diminuir a prevalência de conflitos no primeiro ano da insurgência em Cabo Delgado. Não só melhorou a vida das pessoas na região através da informação a parceiros locais (o Governo de Moçambique bem como organizações islâmicas), mas também tem o potencial de ser replicado em muitas outras regiões que enfrentam problemas semelhantes. Um segundo exemplo é o estudo sobre a introdução de dinheiro móvel, que revolucionou a inclusão financeira no continente africano e ajuda na migração para as cidades, urbanização e mudança estrutural. Demonstrou os seus benefícios económicos e sociais e tornou o Banco de Moçambique mais flexível na sua regulação do dinheiro móvel. Estes projetos também deram origem a publicações científicas de topo sobre a maldição dos recursos em Moçambique (AER), desmobilização de combatentes após campanhas de rádio (AER), dinheiro móvel em Moçambique (RESTAT), saliência étnica e recursos naturais (EJ), transferências de dinheiro e comportamento doméstico (EJ), género, literacia financeira e poupanças através de dinheiro móvel em Moçambique (ManSc), aprendizagem assistida por computador em Angola (JDE), incentivos de trabalhadores de saúde comunitária na Guiné-Bissau (JDE), e medição de corrupção em Moçambique (JPubEc). A investigação produzida pelo NOVAFRICA é amplamente citada em media internacionais, como The Economist, Washington Post, El País e Euronews, bem como nos media nacionais portugueses, moçambicanos e gambianos. Foi apresentada no Institute of Fiscal Studies e no Banco Mundial no seu programa de Avaliação de Impacto do Desenvolvimento (DIME) e Master Class de Infraestruturas.

O Centro de Conhecimento de Economia e Gestão da Saúde deu contribuições significativas em relação aos ecossistemas de saúde públicos e privados. O seu trabalho é regularmente publicado em revistas científicas, e os seus modelos inovadores, assim como o resultado da sua investigação, são amplamente disseminados através de livros, redes sociais, participação em debates públicos e palestras. Este Centro também promoveu a criação de um curso de pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde que já teve várias edições. Pedro Pita Barros foi membro do Painel de Especialistas da CE sobre Formas Eficazes de Investir em Saúde, a Missão Cancro do Horizonte 2020, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e o Conselho Nacional de Saúde de Portugal. Vários membros do Centro foram coautores de respostas a consultas públicas sobre políticas públicas para o setor da saúde, a nível nacional e da UE.

O bootcamp do Patient Innovation é um programa de aceleração, apoiado pela EIT Health, a comunidade de saúde do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), que desde 2020 apoia pacientes e cuidadores informais para que deem escala e implementem as soluções inovadoras que desenvolveram para lidar com as suas condições de saúde. O objectivo deste bootcamp é preparar as que as equipas participantes para que passem das ideias ao protótipos e, finalmente, ao lançamento no produto no mercado. O programa tem um formato misto, combinando formação presencial com sessões online. Este projeto conta com parceiros europeus de renome como a Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE e NMS), Copenhagen Business School, IESE, Biocat e a Associação Patient Innovation. Desde 2020, 120 cidadãos e 44 startups europeias fundadas por pacientes ou cuidadores informais foram apoiadas por este programa.

A investigação interdisciplinar no Centro de Conhecimento de Economia Ambiental visa contribuir para uma melhor compreensão e sensibilização do papel desempenhado por iniciativas lideradas por autoridades locais com o apoio de diferentes partes interessadas, como empresas privadas,  com o objetivo de tornar visível o benefício muitas vezes ignorado que ecossistemas naturais únicos e intocados podem trazer às comunidades locais, estimando o impacto económico correspondente devido à diminuição da sazonalidade. Um exemplo é a campanha de marketing da Câmara Municipal da Nazaré, a propósito da Grande Onda. Os resultados obtidos destacam a relevância de garantir a boa condição dos ecossistemas marinhos e costeiros naturais para o sustento das comunidades locais, adotando práticas de gestão sustentáveis e contribuindo para atitudes que facilitem a cooperação entre diferentes partes interessadas a nível regional. Por exemplo, dadas as curtas distâncias entre as diferentes regiões em Portugal com ambientes naturais diversos (costa/interior), a cooperação a nível regional pode ser chave ao explorar sinergias através de iniciativas complementares que beneficiem áreas maiores, evitando uma "corrida para o fundo". Assim, o quadro regulatório também deve ser projetado para promover uma cooperação saudável a nível regional para que sejam desenhadas soluções vantajosas para todos. Este processo de aprendizagem pela prática contribui para provocar mudanças nos processos de tomada de decisão através da promoção de diferentes valores culturais e sociais, e envolvendo as populações locais no desenho e implementação de decisões de políticas públicas mais sustentáveis.

Outras contribuições deste Centro relacionam-se com a estimativa do papel positivo desempenhado pela cobertura florestal em Portugal nas economias de custos de tratamento de água, dependendo de se as empresas extraem da superfície ou de aquíferos, como no Algarve. Neste último caso, exposto a secas mais frequentes e severas, a conversão de terras de floresta para outros usos, como o desenvolvimento devido à pressão do setor turístico ou a produção de culturas intensivas em água, impõe custos sociais mais elevados sob a forma de custos mais altos da água potável e crescente escassez. Sob a pressão das recentes secas severas, têm sido impostas restrições com custos mais elevados para os consumidores.

Outro estudo avaliou a ligação causal entre a variação de curto prazo na concentração de poeira de sílica inalada produzida por uma fábrica de cimento na cidade de Bryanskii, Rússia, entre 2014 e 2017, e as admissões hospitalares por motivos relacionados com problemas respiratórios e cardiovasculares. Utilizando dados granulares ao nível individual, é estimado um limite inferior para as economias de custos de saúde resultantes da redução dos níveis observados.

Um dos principais objetivos do Instituto de Empreendedorismo Haddad na Nova School of Business and Economics é promover a investigação na área de Empreendedorismo e Inovação. Nesse sentido, unimos esforços com outras sete escolas europeias de negócios de topo para criar o Instituto Europeu de Scaleup (ESI), que permitirá produzir e partilhar dados, reunir académicos e profissionais, e fomentar a investigação para entender quais os limites do crescimento das startups. A primeira conferência académica do ESI ocorreu no Instituto de Empreendedorismo Haddad em 2023, reunindo académicos de toda a Europa. O Instituto também organizou duas conferências académicas (em 2022 e 2023), onde académicos de renome na área de empreendedorismo e inovação discutiram o seu trabalho de investigação mais recente.

O KC de Finanças deu contribuições importantes sobre o papel crucial do capital humano, a nível individual e organizacional, na modelação de vários aspetos do comportamento, desempenho e resiliência das empresas, e na paisagem económica mais ampla. Queiró (RESTUD) destacou como a educação e as competências dos empreendedores influenciam a dinâmica empresarial, enfatizando a importância do capital humano no impulso ao crescimento e na adoção tecnológica dentro das empresas. Silva et al. (J Finance) demonstraram a vulnerabilidade das empresas à perda de talento durante períodos de dificuldades financeiras, sublinhando a importância da mão-de-obra qualificada como um ativo chave para a sobrevivência e resiliência da empresa. Custódio et al. (ManSc) estudaram como os CEOs com competências de gestão diversificadas contribuem para a inovação dentro das empresas, destacando o papel do capital humano no fomento de capacidades inovadoras. Prado et al. (JFinEc) examinaram o impacto dos incentivos à gestão no comportamento e desempenho das empresas, ilustrando como as dinâmicas organizacionais, influenciadas por considerações de capital humano, moldam resultados como o desempenho dos fundos e a gestão de risco. Silva et al. (ManSc) investigaram o contexto macroeconómico mais amplo, analisando como a qualidade institucional afeta a inovação, sublinhando a importância de instituições inclusivas no fomento de um ambiente propício à inovação e ao crescimento económico, destacando assim as implicações sociais mais amplas do capital humano e dos quadros institucionais. Juntos, estes estudos enfatizam a necessidade de políticas e estratégias que promovam a educação, o desenvolvimento de competências e a qualidade institucional para aumentar a competitividade das empresas e fomentar o crescimento económico sustentável.

A Nova SBE deu uma contribuição significativa para a produção de conhecimento no contexto da pandemia de COVID-19. Pita Barros foi coautor de estudos sobre os determinantes não cobertos do acesso aos cuidados de saúde, sobre a hesitação vacinal e sobre a aceitação das políticas de confinamento, tanto em Portugal como na UE. Na sua qualidade de relator do Painel de Peritos sobre Formas Eficazes de Investir em Saúde, contribuiu não só para que fossem publicados concursos para financiamento de investigação, mas também para a definição de políticas pela Comissão Europeia. O Inquérito Europeu sobre a COVID, que cofundou, influenciou as políticas do governo alemão sobre esta doença. Armand et al. (Nature Medicine) descreveram a aceitação e hesitação das vacinas contra a COVID-19 em países de baixos e médios rendimentos. Santos, Xufre e Zejnilovic apoiaram o operador móvel NOS no desenvolvimento de indicadores de movimentos individuais, ajudando os municípios de Cascais e Lisboa a combater a propagação da COVID-19. Um grupo liderado por Consiglio explorou como o viés de confirmação afetou as decisões de seguir as recomendações do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente no que respeitava à procura da população por informação confiável e à sua disposição para se vacinar, assim como a eficácia prática de uma intervenção previamente testada em laboratório para melhorar a taxa de cumprimento. O viés existe, mas a intervenção mostrou-se ineficaz na prática. Os resultados do projeto, que tiveram cobertura nos media portugueses, resultaram na publicação de dois relatórios e de artigos no New England Journal of Medicine e no BMJ Global Health, e foram apresentados à Comissão Europeia e ao Banco Mundial. Catela Nunes et al. demonstraram que os confinamentos temporários afetaram as escolas públicas e privadas de forma diferente e que aumentaram a desigualdade na educação, uma vez que muitos estudantes não tinham acesso a computadores e à Internet. Este estudo foi financiado e publicado pelo Observatório Social “la Caixa”. O projeto Technostress, liderado por Castanheira, examinou os efeitos adversos do trabalho remoto entre 2020 e 2022, particularmente da invasão e sobrecarga tecnológicas. Identificou como o facto da utilidade da tecnologia ser percecionada pode exacerbar a adição e levar ao esgotamento e à redução da produtividade. Um grupo supervisionado por Han estudou o impacto da pandemia no turismo e hospitalidade, utilizando dados de reservas do Airbnb, fornecendo medidas precisas do seu efeito no mercado de hospitalidade. Esta investigação foi coberta pelos media mais de 40 vezes.

O projeto ERA Chair em Inovação Social, financiado pela União Europeia, teve início em setembro de 2021, quando Anne-Laure Fayard se juntou à Nova SBE como Professora Catedrática de Inovação Social. Esta cátedra tem três pilares principais: investigação, educação e envolvimento da comunidade.

Em termos de investigação, visa fortalecer a área de Inovação Social na Europa e fomentar a investigação interdisciplinar. A agenda de investigação desta cátedra concentra-se numa questão importante, tanto para académicos como para profissionais, que é como indivíduos e organizações se podem organizar e colaborar entre vários setores de modo a abordar questões sociais e ambientais complexas. Nas sua investigação, Anne-Laure Fayard explora diferentes formas de colaboração para a inovação social, definida não apenas como o desenvolvimento de soluções (novas ideias, serviços e modelos) para abordar questões como pobreza, exclusão social e justiça ambiental, mas também como um processo que incentiva novos comportamentos e mudanças sistémicos. Fayard tem estudado inovação social aberta, colaboração intersectorial e cocriação. Desde que se juntou à Nova SBE, o seu trabalho foi publicado em vários meios académicos e profissionais de liderança, como Organization Science, Harvard Business Review e Stanford Social Innovation Review. A sua investigação e os seus projetos de inovação social são frequentemente alvo de destaque em grandes jornais como o New York Times, Financial Times e The Economist. Em março de 2022, foi selecionada como uma das 100 mulheres de topo em empreendedorismo social pela rede EUCLID. Desde o outono de 2023, escreve artigos de opinião bimestrais no jornal Observador. O seu trabalho tem sido divulgado através de debates públicos, workshops e palestras. Por exemplo, em abril de 2023 fez uma apresentação intitulada “Desmistificar mitos sobre o futuro do trabalho” no Dia da Ciência e Sociedade da ESSEC, uma conferência aberta ao público. Em outubro de 2023, foi convidada pelo conselho dos Centros Europeus de Competência em Inovação Social para dar uma palestra sobre "Hackathons e Design Jams: Acelerando a Inovação?" durante a Semana Europeia das Regiões e Cidades (EWRC), em Bruxelas, em outubro de 2023.

Uma iniciativa de destaque do Centro de Finanças é o programa "Finanças para Todos", um esforço inovador destinado a promover a literacia financeira em Portugal. Reconhecendo a importância de capacitar indivíduos e famílias com o conhecimento e as competências necessárias para tomar decisões financeiras informadas, oferecemos sessões de formação gratuitas e suporte telefónico, contribuindo assim para o desenvolvimento do nosso país e apoiando a implementação da Agenda 2030 para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por meio de intervenções educacionais personalizadas, incluindo módulos sobre gestão financeira, estratégia, marketing e liderança, procuramos equipar gestores de PMEs com as ferramentas e compreensão necessários para prosperar no dinâmico panorama empresarial atual.

Inicialmente testado no ano letivo de 2022/2023, o programa superou as expectativas, levando-nos a expandir nossas ofertas para dar resposta à elevada procura. A transição para sessões online permitiu-nos alcançar um público mais amplo, com 240 participantes treinados em sessões presenciais no Campus da Nova SBE e 500 participantes em sessões online durante o ano piloto. Tendo por base o sucesso do programa piloto, a edição de 2023/2024 teve um crescimento exponencial, com 23 turmas abertas para acomodar a procura crescente. O nosso objetivo é treinar mais de 2500 indivíduos em 2024, com 477 recebendo instrução presencial e 2145 participando online. O programa "Finanças para Todos" continua a evoluir, impulsionado pelo nosso compromisso inabalável de fomentar a literacia financeira e capacitar indivíduos e famílias em todo o país para navegarem no dinâmico panorama empresarial atual com confiança e competência.

Pina e Cunha coordenou o projeto Fórum Europeu sobre Paradoxos e Pluralismo (EUFFORP) entre 2019 e 2022, que visava explorar a importância dos paradoxos e do pluralismo para garantir a vitalidade da democracia, tema este que se revelou particularmente importante em tempos desafiadores como a pandemia da COVID-19 e os conflitos na Europa. O projeto, uma colaboração entre instituições prestigiadas como a City University of London, Université de Genève, LUISS Guido Carli e a Universidade Erasmus de Roterdão, permitiu estabelecer um fórum para criar, e transferir e disseminar conhecimento sobre paradoxos e pluralidade para as organizações e para a sociedade em geral. Como resultado do projeto, publicaram-se mais de 20 artigos em revistas de topo e capítulos de livros sobre os desafios e benefícios de gerir tensões paradoxais dentro das organizações, contribuindo significativamente para o discurso académico sobre este tema. Para fomentar o impacto social e organizacional, o fórum envolveu um público amplo, incluindo profissionais de setores relevantes, decisores políticos e a comunidade empresarial, através de iniciativas como o Encontro Anual de Paradoxos e Pluralidade ou os Laboratórios de Impacto onde estudantes de mestrado abordaram problemas empresariais reais. Adicionalmente, o projeto produziu 19 estudos de caso empresariais, uma série de vídeos educativos e um livro infantil intitulado “Questões no Ar”, todos destinados a promover a compreensão e aplicação dos paradoxos e pluralismo em vários contextos. Este livro, disponível em múltiplas línguas, foi projetado para fomentar o pensamento paradoxal em crianças de forma criativa e educativa, e contribui para destacar as implicações abrangentes do projeto para o ensino e compreensão de conceitos complexos na sociedade.

O Centro de Conhecimento em Economia da Educação deu contribuições significativas para a discussão pública sobre políticas de educação baseadas em evidência. Tem parcerias com instituições como o University College London, a Universidade de Lisboa e o Alto Comissariado para as Migrações de Portugal. O Centro esteve envolvido na construção de bases de dados para a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e tem acesso a dados administrativos de todos os estudantes de escolas públicas e privadas do 1º ao 12º ano. Esta base de dados foi a fonte de muitos projetos de investigação, juntamente com trabalho de campo em escolas em Portugal e Cabo Verde. Também encontrou evidências sobre temas relevantes como o impacto dos professores na aprendizagem dos alunos, o impacto de diferentes métodos de avaliação no desempenho académico, a recuperação da aprendizagem após a pandemia, a escassez de professores, a deteção precoce de dificuldades de aprendizagem, educação vocacional, migração estudantil, desigualdades educacionais e o papel da informação nas aspirações e escolhas dos alunos. Muitos destes estudos foram publicados em revistas científicas relevantes, receberam considerável atenção dos media e produziram um impacto social significativo, como foi o caso do que resultou de uma encomenda do Governo sobre a Previsão da Procura e Oferta de Professores entre 2021 e 2030, e que foi o primeiro estudo detalhado sobre a escassez de professores em Portugal, prevendo que cerca de 34000 professores terão de ser recrutados ao longo de 10 anos na sequência de quase metade dos atuais professores se aposentarem neste período. Entre janeiro de 2021 e dezembro de 2023, os estudos do Centro foram mencionados pelo menos 58 vezes nos media e os seus investigadores aceitaram 80 convites para participar como especialistas em Economia da Educação em artigos de jornais, entrevistas e debates em rádio e televisão nos principais canais de media  portugueses. Além disso, o Centro tem produzido os rankings das escolas portuguesas em parceria com o Jornal Observador nos últimos 8 anos.

O Centro de Conhecimento de Economia para as Políticas produz anualmente o relatório Portugal, Balanço Social, liderado por Susana Peralta. Este relatório fornece uma análise socioeconómica abrangente das famílias portuguesas, focando-se na pobreza, desigualdade e exclusão social, e visa informar os debates públicos, assim como a formulação de políticas ao abordar temas como o emprego, educação, saúde e condições habitacionais, juntamente com a eficácia das políticas públicas. Este trabalho inclui também pequenos relatórios temáticos, por exemplo, um retrato municipal da pobreza energética, uma discussão sobre os a desigualdade do impacto da inflação ao longo da distribuição de rendimentos e a transmissão intergeracional da pobreza. Este projeto teve bastante cobertura da imprensa e chamou a atenção de decisores políticos no parlamento e no governo. Peralta aconselhou a Autoridade Tributária sobre benefícios fiscais e participou em grupos de trabalho oficiais nomeados pelo governo português para discutir reformas políticas, nomeadamente o Quadro da Lei Orçamental, A Recuperação da Aprendizagem Pós-Pandemia e a Sustentabilidade da Segurança Social.