A análise do preconceito racial em todo o mundo, feita por Alexander Coutts, foi citada na revista Exame. O professor usou os dados do Implicit Association Test, que tenta medir a rapidez com que é feita a associação de palavras negativas/positivas com rostos brancos/negros (faça o teste aqui). "Observamos preconceitos contra a população negra em todos os países", afirmou Alexander Coutts. Segundo o professor, entre os 3,75 milhões de pessoas que fizeram o teste em todo o mundo, 21% é pró-branco e 26% é moderadamente pró-branco. Além disso, todas as raças têm tendência pró-branca, exceto os negros que não têm nenhum preconceito implícito. Portugal está entre os 30 principais países com maior preconceito, com 71% da população mostrou ser pró-branco. “O que pode ser prejudicial para a sociedade são aqueles que não se consideram racistas, mas têm preconceitos implícitos. São pessoas normais e estão a educar a próxima geração. O que estes resultados mostram é que essas pessoas, muitas sem perceber, podem estar a atrasar o progresso de grupos não-brancos ”, diz o professor.