Labs, Hubs & Fóruns

Inclusive Community Forum

Educação

A Forma de Envolvimento da Comunidade no Tema da Educação

O envolvimento da comunidade é vital para a transformação sustentável de qualquer contexto. Por esse motivo, o ICF criou os Inclusion LABs.

Estes LABs consistiram em sessões de trabalho para cocriar e pôr em prática soluções com o objetivo de reforçar a capacitação das pessoas com deficiência para a vida ativa. Para estas sessões, o ICF convidou um conjunto de 41 participantes, de contextos e áreas de experiência profissional e pessoal muito diversas, que trouxeram a complementaridade e a cooperação necessárias à aplicação da Mudança Sistémica.

À medida que este tema foi sendo desenvolvido, estes participantes trabalharam na cocriação e execução de soluções que irão permitir reforçar a capacitação das pessoas com deficiência para a vida ativa. Os participantes foram divididos em sete grupos diferentes, de acordo com o seu poder de intervenção nas diferentes vertentes identificadas no diagnóstico, trabalhando sempre de forma colaborativa para atingirem o objetivo comum deste tema.

Estas sessões tiveram início em fevereiro de 2020 e concluíram em dezembro do mesmo ano, momento a partir do qual as iniciativas, já testadas no terreno, ganharam a sua autonomia e caminharam no sentido de se tornarem sustentáveis. A partir desse momento, os grupos dos Inclusion LABs seguiram o seu caminho autonomamente, contando com o apoio do ICF durante um período de tempo (ao qual chamaremos de “follow-up ao tema da educação”).

Educação

Descubra mais sobre os projectos do ICF no âmbito da educação:

Empresas
17
Empresas
IPSS
14
IPSS
Escolas Ensino Superior
3
Escolas Ensino Superior
Familiares de Pessoas com Deficiência
3
Familiares de Pessoas com Deficiência
Escolas Ensino Regular
2
Escolas Ensino Regular
Escola Ensino Profissional
1
Escola Ensino Profissional
Câmara Municipal
1
Câmara Municipal

As 7 soluções desenvolvidas nos Inclusion LABs foram:

O selo “Escola Inclusiva” surge como um projeto de capacitação das escolas para que sejam mais inclusivas e preparem os alunos com deficiência para a vida ativa.

Em resposta a um diagnóstico inicial de inclusão que é feito a cada escola, é desenvolvido um guião de atuação com recomendações para uma maior inclusão e, posteriormente, é dado apoio para a execução das estratégias propostas.

No fim, é atribuído o selo "Escola Inclusiva" às escolas que mostram níveis altos de inclusão.   

Através desta iniciativa, as escolas ficam mais bem preparadas para capacitar todos os seus alunos.

O projeto “Ensinar Aprendendo” tem como objetivo capacitar os docentes para prepararem os seus alunos com deficiência para a vida ativa e fá-lo através da execução de metodologias de aprendizagem ativa em contexto de sala de aula.  

Através do desenvolvimento de sessões, e durante o decorrer natural de uma aula, técnicos de educação especial dão apoio e estratégias aos docentes nos pontos que indicaram ter maior dificuldade em relação a determinados alunos, tornando os docentes cada vez mais autónomos na capacitação dos seus alunos.

O projeto “ComPIT” pretende promover experiências vocacionais no âmbito do Plano Individual de Transição (PIT). Através do desenvolvimento e utilização de uma plataforma, tem como objetivo ligar empresas interessadas em receber alunos para estágios PIT e alunos PIT interessados em ter uma experiência nestas empresas.  

A plataforma pretende fazer uma correspondência automática entre a empresa e o aluno. Para tal, tanto as empresas como as escolas inscrevem-se na plataforma e detalham as funções em aberto e os perfis dos alunos para PIT.  

Deste modo, completando estes estágios nas empresas, os jovens são expostos a realidades diferentes e exigentes, o que resulta numa capacitação mais alinhada com o que o mercado de trabalho lhes exige.  

O projeto Treino para a Inclusão surgiu com o objetivo de reforçar a capacidade de adaptação a ambientes diferentes e exigentes, através da promoção de estágios em empresas com vista à adaptação social, ao longo do processo de formação das pessoas com deficiência. Este treino leva ao desenvolvimento de competências de relacionamento, promovido desde cedo pelo contacto com o mercado de trabalho.

O projeto “Formar para Integrar” surgiu com o objetivo de promover um maior alinhamento entre a formação e o que a vida ativa exige. 

Deste modo, o “Formar para Integrar” promove experiências de formação profissional em empresas para que, ao experimentar, na prática, as temáticas trabalhadas num contexto mais teórico, os jovens se possam preparar melhor para o futuro.

Como forma de desenvolver as competências sociais das pessoas com deficiência, surge o “Capacitar para Empregar”. Este projeto consiste em duas formações complementares em competências sociais dirigidas a pares – pessoas com deficiência e técnicos das IPSS que as acompanham.   

A primeira formação é realizada através da Plataforma + Competências, da Accenture, que garante bases essenciais relativamente a competências sociais.   

Por sua vez, a formação “Vencer no Mundo do Trabalho” consiste em três sessões presenciais, facilitadas por colaboradores do Millennium bcp, no qual as temáticas-base são aprofundadas.  

Estas formações ajudam os jovens a desenvolver as competências necessárias para a vida ativa.  

O projeto “Capacitar no Ensino Superior” pretende capacitar os docentes do ensino superior para a experiência de ensino a alunos com deficiência, promovendo, assim, a frequência de alunos com deficiência no ensino superior.  

Este projeto assenta em duas vertentes. Por um lado, a elaboração de guias de apoio aos docentes e, por outro, a dinamização de sessões de esclarecimento, no início de cada semestre, preparando os docentes de forma cada vez melhor para o ensino de todos os seus alunos.